Hey queijinhos!!
Hoje eu vou continuar aquela história... Desculpem a demora, eu estou meio ocupada e sem muito tempo pra postar!
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Se eu gostava dele? Bom... Sim... Mas como amigo, claro, mas eu não entendia o motivo da pergunta.
-Ahn... Como amigo!
Respondi. Com toda a certeza eu estava corada nesse momento, e pensar que eu estava vermelha me deixou com mais vergonha!
Jennifer virou para o lado de sua cama, quase se cobrindo completamente com aquelas cobertas quentes, provavelmente que a mãe dela havia feito.
Ela murmurou baixinho:
-Então me desculpa.
E não fez mais absolutamente barulho nenhum. Deduzi que ela estava dormindo, então virei pro lado e fiquei encarando a parede, esperando cair no sono. Com aquelas frases retumbando na minha cabeça. O que ela quis dizer?
Finalmente, depois de alguns minutos, eu cai no sono. E dormi feito pedra. Não sonhei com nada. Absolutamente nada. Era como se eu tivesse desmaiado.
Quando acordei, Jennifer e sua irmã já tinham saído de casa, eu estava sozinha, sem forças para levantar, encarando a parede como eu fiz para dormir. Pensando se valia a pena me arrastar para fora da cama. E mesmo não querendo, eu saí.
Em forma de agradecimento, eu comecei a arrumar o lugar, pra quando elas voltassem. Enquanto eu arrumava uma estante de livros, que parecia que ninguém havia tocado nela a anos, algo caiu no chão.
Curiosa, como sempre, larguei o livro de volta em seu devido local e me abaixei pra pegar o papel. Era uma carta. Um pouco amarelada e amassada, mas uma carta. Eu não queria ler ela! Isso seria uma invasão! Mas, eu o fiz. Ainda não sei qual o motivo, mas eu fiz.
A carta dizia:
Cara Jennifer,
Não sei o que te fez pensar que nós iriamos mudar de ideia.
Eu sei que ele é seu primo, mas isso é imperdoável, certo?
Tudo que você fez para nós, tudo isso, sem contar o acerto que temos.
Você tem dinheiro para pagar? Não.
Por isso nós decidimos lhe ajudar! É só trazê-lo, nada mais.
Se preferir, nós podemos colocar uma venda para você não olhar...
Mas de qualquer forma... Henrycus Castelianen deve ser executado.
Você sabe o quando nós deixamos passar mas sua dívida aumentou demais,
Então seremos obrigados a colocar um fim nisso.
Sinceramente,
O GRUPO.
É, definitivamente, a curiosidade matou o gato. Eu deixei o frágil papel cair no chão e coloquei as mão sobre o rosto. Estava apavorada. Nos meus sonhos não tinha nada disso...
Claro eu só sonhava com o local, não com os detalhes! Mas... Então... Essa é a verdade?
Jennifer vai matá-lo? Foi por isso suas desculpas? O que é esse "O GRUPO"? Minha cabeça doía tanto que achei que fosse explodir.
Nesse instante, percebi uma sombra atrás de mim. Era ela.
-Oh, você já acordou... Por que está tão pálida? você está...
Ela direcionou os olhos para o papel, e instantaneamente entendeu tudo.
-Você... Você não deveria ter mexido nisso! Você não deveria ter lido! Como você ousa?!
Ouvi um barulho de metal. Achei que esse era o barulho de sua faca sendo removida de seu cinto. Agora sim eu estava apavorada.
-Me desculpa... Não... Não foi por mal! Foi sem querer!
Eu berrava. Mas não parecia funcionar.
-Isso que você fez... é imperdoável!
Ai que eu olhei, em suas mãos, realmente a faca. E apontada em minha direção. Meu sangue gelou. Eu estava indefesa... Aquele era meu fim.
-Você não entende! É uma dívida que eu tenho! Eu deveria tê-lo entregue quando ele nasceu! SUA... SUA...! VOCÊ ME TROUXE MUITOS PROBLEMAS!
Ela berrava. Atirou um vaso no chão e começou a descer a faca em minha direção.O que fazer?? Sem pensar bem, me abaixei e peguei um dos cacos de vidro do vaso, então, rolei para o lado.
A faca atravessou um livro, e poucos instantes depois, voltou a minha direção. Com o mínimo de treinamento que tinha, como iria lutar?
O que eu fiz foi algo muito arriscado, mas, eu fui na sorte, era só o que me restava.
Peguei o vidro e fiz um grande corte no tornozelo dela, em seguida no seu braço. A faca caiu. Essa era a oportunidade perfeita de fugir. Quando estava na porta, prestes a colocar meu pé para fora, olhei para ela.
Minha "amiga", agonizada de dor, a culpa era minha, deveria me desculpar e deixar ela fazer o que deve. Meus pensamentos bondosos desapareceram com a ultima frase dela antes de desmaiar de tanta perda de sangue.
Uma frase rangendo os dentes, mas com um sorriso cruel estampado no rosto, sua voz áspera como uma lixa. Dizendo em um tom de pura maldade:
-Acho que vão ser duas oferendas esse ano.
Ela falava de mim. Ela dizia que eu iria morrer também. Ao ouvir isso, sai em disparada pela porta, sem olhar só um segundo para trás. Sem saber a direção que estava indo, em pouco tempo estava numa floresta. Parei para descansar. A frase de Jennifer ecoava no meu sub-consciente: "Acho que vão ser duas oferendas esse ano".
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Nossa! Eu que fiz a história e tô achando tenso!! Agora a coisa ficou séria!! O que será que vai acontecer no próximo capítulo?
Veja também os outros capítulos:
Parte 1
Parte 2
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