terça-feira, 7 de maio de 2013

História parte 4

Hola queijitos *-*

Hoje vou postar a continuação daquela história!
Desculpem por não ter postado esses últimos dias, é que eu estou viciada DEMAIS em um jogo, e estou procurando mais jogos de terror do RPG maker!! :3 Dicas?

Bem, Vamos lá, Bom divertimento para vocês.


                                            •  •  • 


     Eu já não entendia mais nada.
     Que história toda era aquela? Grupo? Oferendas? Tudo que eu queria, o que eu MAIS queria, era acordar na minha cama, acordar daquele pesadelo.
     Aquele era meu sonho? Esse é o lado negro de minha imaginação? 
     Estava confusa, cansada, sozinha, com frio... Já estava escurecendo, eu não queria ficar lá imóvel, quieta no meio da floresta, mas não queria voltar.
     Se eu voltasse morria, mas não seria diferente se eu ficasse naquela floresta. Porém não tinha forças para me levantar, estava muito cansada, era difícil respirar, eu tremia de frio e de medo. 
     Me recostei no tronco de uma árvore, e fiquei lá, parada, até a luz do sol voltar, trazendo  calor novamente. 
     Se eu ficasse lá, certamente, Jennifer mataria seu primo, e depois viria atrás de mim. 
     "Acho que serão duas oferendas esse ano". Aquela frase continuava pairando no ar, trazendo medo, terror... Eu queria minha casa. Quente, aconchegante. Meus irmãos... Agora me lembrava deles, as lembranças que eu tinha esquecido quando cheguei aqui, voltavam, isso me trouxe mais motivos para querer voltar.
     Antes de perceber, estava chorando. Queria tudo que foi tirado a força de mim. Tudo que...
     -Como assim duas?
     Uma voz desconhecida falou isso, estava próxima, com medo, me movi lentamente até um arbusto, tentando fazer o menor barulho possível. De lá, fiquei a observar.
     -Assim mesmo! Eu vou pagar todas as minhas dívidas! Prometo! 
     Meu sangue gelou. Essa era a voz de Jennifer. Ela já tinha vindo atrás de mim? Isso significa que Henry...
     -E quem seriam esses? Seu primo e...?
     A voz masculina perguntava em um tom desconfiado.
     -Não sei o nome dela. Acho que nem ela sabe... Ela veio a poucos dias e já está sabendo demais. Então, achei melhor...-Ela fez uma pausa- Para manter isso tudo em segredo.
     -Você não pode achar melhor! Você não tem essa opinião! Você faz o que é mandada! Sua inútil!!
     Aquele homem gritava, praguejava e junto disso, pragas de Jennifer, logo, uma grande discussão. Gostaria que tivesse parado por aí, mas não. Ouvi sons de tapas, ou de metais. 
     Meus olhos se arregalaram. O sangue escorria daquela direção. Vermelho, colorindo a neve em um tom assustador. Aquele silêncio no ar. 
     Tapei a boca com as mãos para não berrar. Aquele sangue quente tinha chegado até mim mais rápido do que eu esperava. Tentava me mover para trás com o menor barulho possível, mas o que eu queria era correr. Sem direção. De novo.
     O silêncio foi quebrado por passos, vindo na minha direção. E uma frase:
     -Inútil... Inútil... Eu não sou... Inútil... - Uma pequena pausa, e em seguida começaram os gritos- SE EU FOSSE INÚTIL, NÃO TERIA TINGIDO ESSA NEVE DE VERMELHO, COM SEU SANGUE PECADOR!! VERMES NOJENTOS COMO VOCÊ DEVEM APODRECER! VOCÊ NÃO É NEM DIGNO DE FAZER PARTE DO "GRUPO" ENTÃO... POR QUE NÃO ACREDITA EM MIM?! EU SEI QUE NÃO ESTÁ MORTO, SEU... SEU....
     Era ela. Fiquei completamente aterrorizada, som de chutes, provavelmente ela chutando o corpo daquele homem. Como se fosse um saco de farinha ou algo do tipo.
     Um murmuro, baixo, um pedido de socorro, com aquela voz masculina. E em seguida mais um som de corte. Dessa vez não escorreu só sangue. Uma cabeça, sem vida, com cabelos brancos e olhos ainda abertos, com sangue escorrendo de sua boca... Rolou até meus pés. Parecia que olhava para mim, fixamente, friamente.
     Isso foi demais. Eu gritei tão alto, mas tão alto, que meu grito ecoou pela floresta inteira. 
     Passos rápidos na minha direção, era meu fim. Já fora descoberta, então, não precisava mais me esconder. Corri dentre as árvores, com alguém correndo atrás de mim. 
     Não me atrevia a olhar para trás. Eu só queria minha família, minha casa... E se isso fosse pedir demais, talvez, a Jennifer amigável de volta, sem essa raiva, sem esse instinto psicopata.

                                                    •  •  • 


MEDO DESSA PARTE, MEDO, MEDO, MEDO, MEDO, MEDO!!
AMANTES DE CREEPYPASTAS (como eu) PIRAM!!
Calma lá, logo um capítulo com emoção, mas menos terror! 

ADIOS

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